sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fuja.

Mais não volte mais.


    Sabe qual foi a ultima?
  Esses dias ele veio falar comigo.
Que maravilha, não? Por que é que ele não pula de uma ponte? Seria um frissom vê-lo suplicando socorro à mim.
  Disse que não é como eu estou pensando também, sabia?
 Some e volta cheio de amor pra dar. E ainda tem a petulância de dizer que a culpada do seu desaparecimento sou eu. Ora bolas! Quer dizer que sou eu a responsável pelo seu jeito? Não me viu o tratando mal.
    Como pode ser tão vil? E pior que eu conheço piores.
  Mas como é que pode me abalar tanto assim um saco de ovo que aquilo é?
    Sabe o que aconteceu no decorrer da conversa? Já conhecendo o seu tipinho balaio, eu joguei o jogo dele. Ele então, me mandou flores no outro dia, e no outro dia, e no outro dia com um cartão de pedidos de desculpas seguido por varias mensagens. E no outro dia apareceu na minha porta com um com três flores apenas e uma caixa de bombom com aquela cara de cachorro. O chamei para entrar, ele se sentou e conversamos por alguns minutos, ele quis um beijo meu, e como aquela cena já havia acontecido antes, o mandei embora cheia da graça.
   Outro buquê. Um telefonema. Um encontro. Um abraço apenas.
E ele some outra vez.
    Medroso!

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